sábado, 29 de agosto de 2009

Você me confunde de um jeito que eu não sei dizer
Suas manias e novidades sempre me deixam abismada
É estranho nunca poder saber o que esperar de você
Muito menos como proceder com minhas vontades
Quase nunca realizadas por simples suspeita a cerca de sua atitude
Tal reação que, na maioria das vezes, não passam nem perto do que imaginava
Me deixando ainda mais tonta com tantas dúvidas e certezas intrínsecas
Sendo extraordinário
Pois gosto dessas variações de convicção
E ainda mais do que sinto por você
É incrivelmente peculiar
Mas continuam sendo a pior das minhas dúvidas e a maior das minhas certezas.

Jogo de Cartas

Você me embaralha como se estivessemos em um jogo. Em que logo depois de dar as cartas já começa a por em prática suas manhas. Mas essa tua aparente bipolaridade faz um reboliço dentro de mim. Nunca consigo entender qual será sua próxima cartada. E estas dúvidas encubadas me tolem a ponto de eu não conseguir nem mais entender o meu jogo. E quando penso saber qual é a sua estratégia você demonstra estar a ponto de finalizar. Isso me deixa de mãos atadas. Pois não sei se guarda cartas na manga, muito menos se elas podem me servir. Tanto para ganhar ou perder com você. Não faço a mínima idéia de qual carta te passar e se vai me passar alguma que combine com as minhas. Parece até que se me passar alguma antes de bater é capaz de ser um coringa. Te mando a que mais temia que fosse parar em suas mãos. Faço isso, mesmo que com uma dorzinha no fundo do peito, por saber que vai lhe servir melhor do que à mim. Para que guardar uma carta que não me adianta de nada sendo que pode muito bem acabar ou melhorar com seu jogo? E a carta que me devolve não é exatamente a que eu esperava mas por incrível que pareça era a que faltava para melhorar meu jogo. Pode ser que eu ganhe, ou você. Melhor seria se fossem os dois. Seguimos assim. Eu pelo menos sim. Torcendo por um empate. Não na derrota, mas sim na VITÓRIA!